A cachaça santa Terezinha tem origem na região do vale do Canaã, interior do espírito santo, desde 1943. Possui uma das mais tradicionais destilarias do estado sendo louvada em prosa e verso. A produção é artesanal feita com cana de açúcar selecionada sem queima no corte, destilada em alambique de cobre, aquecido com fogo direto a lenha. Esta característica garante gosto suave, um cheirinho macio de cana que desce redondinho pela garganta, enxugando o caminho sem deixar gosto amargo na boca.
Para saboreá-la é preciso reservar um pouco para a santo, em seguida ela deve ser sorvida em goles lentos, curtos e espaçados. Quem preferir saborear de uma só vez deve ter elegância. Sua embalagem com garrafas de design, tampa de cortiça garantem a qualidade, e o capricho se estende para o rótulo concebido pelo artista plástico capixaba hélio coelho. Quando alguém bebe a cachaça Santa Terezinha logo sente a diferença: ela tem um sabor mágico, é quente, tem um gosto especial.
Mistura-se num tanque uma parte de caldo de cana ao natural, com uma parte igual de caldo fervido, acrescentando-se uma braçada de bagaço tostado e um punhado de fubá de milho. Para conseguir a temperatura correta, esquenta-se uma pedra de bom tamanho e joga-se dentro da mistura. Durante essa geração, recomenda-se queimar folhas de tangerina ou laranja, numa fogueira vizinha depois de quatro ou cinco dias, temos o fermento já pronto para ser distribuído nos grandes tanques de garapa. Mais cinco dias, a garapa vira mosto, e entra pela boca do alambique para ser finalmente separado o álcool transformar no destilado alcoólico de cana de açúcar
- Menção honrosa no festival cachaça serraria Souza pinto BH – 1996;
- Medalha de ouro na 2ª mostra das cachaças do espirito santo – Set/2001;
- Troféu vitória destaque revista stylo – 2004;
- 1º lugar no festival da cultura italiana – 2006;
- Melhor cachaça do Brasil em 2007 concurso bebidas do mundo revista de prazeres da mesa;
- Medalha de ouro world spirit – 2009;
- 2º lugar prêmio inovação bebidas findes – 2012;
- 1º lugar premio capixaba alimentos e bebidas – sindbebidas – 2013;
- Medalha de ouro international taste & quality institute brussels 95 pontos – 2014;
- Dupla medalha de ouro na expo cachaça Minas, sendo a maior pontuação histórica da feira na categoria dos envelhecidos.
Antônio Menegatti – Fundador
Decepar a cana recolher a garapa da cana roubar da cana a doçura do mel” e transformar tudo em cachaça. A colheita se inicia nos últimos dias de maio. São dias lindos e muito ensolarados. É um processo muito delicado. As águas que encharcaram o solo durante o verão secaram e a cana está docinha, Antônio conduz o carro de boi é ele quem moe a cana enquanto Rodolfo debulha o milho. Às pedras do moinho transforma os grãos em fubá, com o fubá novinho junta a garapa até começar a borbulhar com um barulho típico das leveduras que tem nome saccharomyces cerevisiae, ela prolifera no amido come açúcar excreta álcool. Nas dornas de fermentação quando o nível de açúcar chega a zero é hora de destilar, a lenha queima lentamente horas a fio até que a primeira cachaça suba pela coluna, a cachaça boa deve ser de coração que é justamente a metade do processo quando destilado tem entre 60 e 30% de teor alcoólico abaixo disso é a calda. O coração destilado agora amacia em berço esplêndido madeira tradicional. Nesse tonel descansa a cachaça, enquanto aguarde ser degustada por apreciadores.
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